segunda-feira, 30 de abril de 2012

Estudo de paternidade por DNA


A Análise de Paternidade por DNA é o método mais confiável e moderno para confirmar ou negar a paternidade biológica de um indivíduo. Este tipo de análise não é uma análise médica, nem policial. É uma análise social, de interesse individual , que pode realizar-se por razões médicas, legais ou simplesmente pessoais. O procedimento se baseia em uma análise precisa das amostras de DNA do filho(a) e do suposto pai.
O DNA (ácido desoxirribonucleico) constitui uma marca genética única para cada indivíduo.
No DNA humano existem fragmentos muito variados denominados “marcadores de DNA”. Estes marcadores são herdados de forma mendeliana simples, ou seja, que cada indivíduo tem duas versões de um mesmo marcador: uma proveniente do pai e outra da mãe. A estas versões de um marcador denominamos alelos.
Comparando os alelos encontrados no filho com os do suposto pai, podemos estabelecer duas situações:
• Os marcadores herdados do pai biológico não coincidem com os do suposto pai, neste caso a paternidade é descartada com 100% de certeza.
• Os marcadores do filho coincidem com os do suposto pai, podendo se estabelecer a paternidade com uma certeza superior a 99,9%. Aqui devemos ressaltar que se não usamos 100% e sim 99,9%, é por razões meramente estatísticas.
O laboratório Genia emprega a tecnologia mais avançada disponível no âmbito da genética forense, baseada no estudo de marcadores genéticos com o uso da PCR (*). Nos estudos de identificação são analisados um total de 12 marcadores genéticos, o que garante a máxima precisão e confiabilidade. Os resultados de cada prova são analisados individualmente e interpretados por profissionais em biologia molecular que contam com ampla experiência nos âmbitos da genética clínica e forense.
O Genia oferece o Patertest como a alternativa mais segura e confidencial para determinar a paternidade
biológica de uma pessoa. Até o surgimento do Patertest, qualquer pessoa que enfrentasse um problema a ser resolvido através de um estudo de paternidade por DNA, deveria dirigir-se a um laboratório especializado para, além de colher as amostras biológicas para a realização da prova, fornecer os seus dados pessoais para identificação.
O Patertest é um kit que permite obter-se facilmente, em sua residência, amostras de mucosa bucal do filho e do suposto pai para enviá-las, de forma anônima, ao laboratório para a realização da análise de DNA.
O Kit conta com pequenas escovas, envelopes para o envio do material genético e as instruções necessárias. O material genético coletado consiste em células da mucosa bucal que se aderem à escova ao girá-la junto o lado interno da bochecha.
Essas amostras, completamente anônimas (identificadas somente com um número), são enviadas ao Laboratório para a análise do DNA. No resultado da Perícia deverá constar somente uma destas duas afirmativas
1. “O indivíduo 12001P é pai biológico do indivíduo 12001F”, - o que confirma a paternidade.
2. "O indivíduo 12001P não é pai biológico do indivíduo 12001F”, - o que exclui a paternidade.
O procedimento pode ser realizado em crianças de qualquer idade, já que o processo de coleta das amostras é muito simples e indolor.
O elevado número de marcadores genéticos analisados torna desnecessária a participação da mãe no estudo de paternidade, sem interferir na confiabilidade do resultado.
As situações mais comuns que requerem a utilização do Patertest são as seguintes:
1. Homens que tem dúvida de sua paternidade em relação a algum de seus filhos.
2. Homens que respondam algum processo desta natureza.
3. Relações extraconjugais em que a mulher engravida e não sabe se o pai biológico é seu esposo ou o
amante.
4. Mulheres que engravidam e têm relações com mais de um indivíduo, instalando-se a dúvida.
5. Mulheres que desejam confirmar ao pai a responsabilidade por seus filhos sem passar por um processo
judicial.
6. Pessoas que duvidam de sua relação filial com seus pais e desejam comprová-la.
.(*) PCR. Significa Reação em cadeia da Polimerase, e é o sistema utilizado para o estudo de DNA dos seres vivos.

A ÉTICA MÉDICA NA DETERMINAÇÃO DE PATERNIDADE

Defendemos a posição que a perícia de determinação de paternidade é inalienavelmente um ato médico,
alicerçado em capacitação técnica, como exposto acima, mas igualmente em uma capacitação ética. A atuação desavisada de profissionais inadequadamente formados nos aspectos éticos e médico-legais pode levar a resultados desastrosos. A prática da determinação de paternidade deve espelhar a medicina como um todo e pautar rigidamente o seu trabalho de acordo com cinco princípios éticos fundamentais: autonomia, privacidade, justiça, igualdade e qualidade.
De acordo com o princípio da autonomia, os testes de paternidade deverão ser estritamente voluntários e a
informação resultante deles deve ser absolutamente pessoal. Seguindo o princípio da privacidade, os resultados dos testes genéticos de determinação de paternidade de um indivíduo não poderão ser comunicados a nenhuma outra pessoa sem seu consentimento expresso. O princípio da justiça garante que o perito se manterá absolutamente imparcial na avaliação científica dos resultados dos exames de paternidade por ele realizados, independente da identidade das pessoas envolvidas. O princípio da igualdade rege que todas as perícias serão tratadas com igual seriedade, sem qualquer consideração de classe sócioeconômica, origem geográfica, raça e religião. Finalmente, o princípio da qualidade deve assegurar que todos os exames de paternidade serão feitos com a tecnologia mais moderna disponível e que os laudos de paternidade oferecidos terão confiabilidade absoluta.

http://www.portalmedico.org.br/revista/bio2v5/odnacomounica.htm

quarta-feira, 7 de março de 2012

Orientação para realização de trabalhos



 
NORMAS BASICAS ABNT

1-       APRESENTAÇAO - O trabalho deve ser apresentado de acordo com a seguinte estrutura: capa; folha de rosto (opcional); resumo; sumario; introdução; conclusão; referencias bibliográfica; anexos.
2-       CAPA – Deve conter o nome da faculdade, o curso, a disciplina, nome do aluno, RA, turma, local e data.
3-       RESUMO – É a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e importância. Deverá ser informativo. Não deve exceder a 15 linhas. Terminando o resumo, pular uma linha para digitar as palavras-chave.
4-       SUMARIO (índice) – Deve dar uma idéia geral do estudo realizado. A ordem de enumeração das divisões ou partes do trabalho deve estar de acordo com a ordem em que se encontra dentro do trabalho. Todo sumario deve obedecer a NB-85, determinada pela ABNT (1978).
5-       INTRODUÇAO – É a parte do trabalho onde o tema é apresentado de forma global. Deve indicar os objetivos do trabalho e se referir as partes do texto que serão desenvolvidos ao longo do trabalho.
6-       DESENVOLVIMENTO – (Texto principal) – É a parte mais extensa do trabalho e visa apresentar os resultados da pesquisa. Nesta parte deve ser citada a literatura (fontes bibliográficas) que serve de base para a redação do trabalho. Deve ser organizado em divisões ou partes conforme o plano final de redação do trabalho. A numeração das partes que compõem o texto deve ser progressiva.
7-       CONCLUSAO – É a última parte do trabalho e deve conter uma recapitulação sintética dos resultados da pesquisa. Deve ser breve e basear-se em dados comprovados.
8-       REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS – Lista, em ordem alfabética, das obras efetivamente utilizadas para elaboração do trabalho. Exemplos:

- ANDRE, Hildebrando Afonso de: Curso de redação. 2ª ed. São Paulo, Marco Editora  (1996).- BACK, Eurico: Roteiro de Redação Oficial. São Paulo. Ed. FTD. (1997)

.- CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.

- RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468.

9-        ANEXOS – Informações complementares de pesquisa (Projeto de Leis, Decretos, Reportagens, Tabelas, Gráficos, Figuras, Formulários, Questionários). Informações necessárias para melhor entendimento do texto, que por razoes técnicas não foram inseridas.

10-   FORMA GRAFICA
PAPEL – Formato A4 (210 X 297 mm)
MARGENS – Obedecer as seguintes margens:
Superior – 3 cm
Inferior – 2 cm
Direita – 2 cm
     Esquerda – 3 cm.

11-   PARÁGRAFOS – Devem se iniciados a 2 cm da margem esquerda, Espaçamento entre linhas de 1,5 cm, porém, quando parágrafo, acrescentar antes ¨6pt¨;
12-   ITENIZAÇAO – Sempre no início da margem esquerda, o capitulo em romanos e os itens e sub-itens em seqüência arábica
13-   NUMERAÇÃO – Inserir os números de paginas a partir da 2ª pagina no cabeçalho à direita
14-   CITAÇOES – As citações diretas ou textuais longas devem ser destacadas em parágrafos próprios abaixo do texto. Iniciando a 4 cm da margem esquerda e ser digitada em espaço simples
15-   REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS – Cada referencia bibliográfica deve ser iniciada na margem esquerda digitada em espaço simples: a partir da segunda linha, o texto deve vir sempre alinhado pela terceira letra, isto é, a três espaços da margem esquerda.
16-   NUMERAÇAO – A numeração conta, a partir da capa (folha de rosto). A numeração deve figurar nas paginas que iniciam com títulos de capítulos ou seção, sumario, introdução, conclusão, referências bibliográficas e anexos. A numeração deve ser colocada no canto superior direito da folha.
17-   TAMANHO DA FONTE – Usar fonte Times New Roman – tamanho 12 ou Arial – tamanho 12.

18-   DICAS PARA OUTRAS ATIVIDADES: - CONTEÚDO DO RELATÓRIO – Evidentemente, um bom relatório, além de aspecto visual, deve aprimorar por algumas características fundamentais para o professor orientador acompanhar e avaliar as atividades do estagiário. Assim sendo, destacando as seguintes: ser objetivo; possuir redação correta e agradável; ser preciso nos dados e informações; não ser exageradamente curto nem demasiadamente longo; ser original, ter boa apresentação; utilizar-se de quadros; desenho; mapas; fluxogramas; figuras explicativas, etc.

Padronização - Anhanguera

O material escrito solicitado nesta atividade deve ser produzido de acordo com as normas da ABNT1, com o seguinte padrão:
1-      Em papel branco, formato A4;
2-      Com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm
3-      Fonte Times New Roman tamanho 12, cor preta;
4-      Espaçamento de 1,5 entre linhas;
5-      Se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas;
6-      Com capa, contendo:
I- Nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplina
II- Título da atividade;
II- Nome e RA de cada participante;
IV- Turma - Turno 
V- Nome do professor da disciplina;
VI- Cidade e data da entrega.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PLÁGIO ACADÊMICO



Vamos aplicar a sabedoria que “nem  tudo que reluz é ouro”.

É importante em primeira mão buscar um diálogo com os alunos e esclarecer as metodologias e normas técnicas, assim como a necessidade da preservação do direito autoral e o significado de Plágio.
O Plágio acadêmico é caracterizado quando um aluno copia partes de textos de livros, artigos ou qualquer publicação da internet e acrescenta no seu trabalho sem citar a fonte ou referência bibliográfica, camuflando o verdadeiro autor do conceito ou idéia. Significa apropriação indevida ou violação dos direitos autorais, causando implicações éticas e legais, cabendo ações cíveis e penais.
O direito autoral é regulamento pela Lei 9.610, de fevereiro de 1988, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Também pelo Código Civil Art. 524, o Código Penal trata de crime contra o direito autoral nos artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110 e 184 a 186. Por isso o direito autoral é propriedade regulamentada.
Sugiro a leitura da cartilha sobre Plágio Acadêmico neste link:

Referencia

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PÓS-GRADUAÇÃO - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

A Faculdade Anhanguera de Brasília está com inscrições abertas para o curso de Psicologia Organizacional. Nesse sentido, convidamos você para conhecer nosso departamento, nossa metodologia de ensino e nossos cursos.

Estamos atendendo de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h e aos sábados das 9h às 12h. E-mail: mauricio.beccker@aedu.com / Tel.: 3352 6290 Ramais: 214/238

Enviamos, ainda, algumas informações sobre a nossa instituição e sobre o curso. Caso tenha alguma dúvida sobre a instituição de ensino, sobre o curso, ou sobre valores e descontos especiais, entre em contato conosco.


A Mantenedora e a Faculdade:

A Faculdade Anhanguera de Brasília (FAB), credenciada pelo MEC desde 1998, é mantida pela Anhanguera Educacional Ltda., atualmente a 2º maior instituição do mundo em número de alunos, estando presente em 9 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. A FAB possui 11 curso de graduação presencial, todos devidamente autorizados pelo MEC, e 19 cursos de pós-graduação, sendo 8 presenciais e 11 no modelo à distância, credenciados pelo MEC. Além da graduação e pós-graduação a Faculdade Anhanguera de Brasília oferta uma série de cursos de extensão, além de participar de inúmeros eventos e projetos voltados para a Iniciação Científica e Extensão Comunitária, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento regional de Brasília.

O Curso de Psicologia Organizacional:

O curso de Psicologia Organizacional é composto por 10 disciplinas, distribuídas em 4 módulos. Por meio de cada disciplina o especialista em Psicologia Organizacional  será capacitado para  identificar e buscar ferramentas que o auxilie nas diversas situações relativas ao comportamento humano no ambiente de trabalho, com o objetivo de harmonizar as relações entre pessoas e processos organizacionais. A atuação do especialista nesta área visa minimizar os conflitos e promover um ambiente de trabalho mais harmônico, produtivo e motivacional com foco em resultados, por meio da formação de recursos humanos mais qualificado e capacitado para desempenhar sua função dentro do cargo ocupado na Empresa. As atividades desenvolvidas pelo especialista, dentro de uma Organização, abrange diversos segmentos: recrutamento, seleção, treinamento de equipe,  diagnóstico situacional e organizacional, avaliação de desempenho, aconselhamento psicológico, gestão por competência, desenvolvimento organizacional, análise de cargos e salários, psicodiagnóstico e consultoria. 

No mercado de trabalho brasiliense, o especialista formado pela FAB estará apto a atuar tanto no ramo privado, em constante crescimento no DF, quanto no ramo público.

domingo, 15 de janeiro de 2012

ÉTICA

ÉTICA

Atualmente estamos convivendo com uma sociedade onde os conceitos de valores estão muito invertidos. É como se as pessoas não tivessem aprendido o que é valor, ou o que é certo ou errado. Não distinguem o que é ético do antiético e agem naturalmente. Valor é a qualidade pela qual nós escolhemos alguma coisa em detrimento de outra, ou a estimamos mais ou menos. Ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, assim, o bem-estar social”. Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social. A palavra ética vem do grego ethos, que quer dizer “modo de ser” ou então “caráter”, adquirido pelo homem, e não um modo natural de ser. O ser humano aprende a ser ético. Ser ético é poder escolher, dentre várias opções, o que é certo ou o que é errado; também saber por que é certo ou por que é errado, baseado em valores aprendidos desde a infância, no lar, na escola e no meio social. Ainda utilizando a racionalidade humana, poder compreender o que é mais justo ou menos injusto, diante de possíveis escolhas que afetam a terceiros, fazer sua escolha e assumir a responsabilidade do seu ato. O ato moral é exclusivo do ser humano porque este é o único dotado de consciência, de liberdade e de poder de decisão. Moral - delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada.
A Ética no serviço público é motivo de críticas e de descrédito pela sociedade em geral. Há uma distorção de valores e uma difamação dos servidores públicos como preguiçosos, incompetentes, irresponsáveis e ladrões. Os servidores na verdade são pessoas que prestaram concurso e estão nas suas repartições para trabalhar e exercer suas funções. “Os funcionários públicos não são responsáveis pela deteriorização dos serviços públicos, pela burocratização e pela quebra dos padrões de conduta ética da administração pública” (Carneiro, 1998, p.23).
O Código de Ética do Servidor Público, no artigo VI, afirma: “a conduta ética do servidor público precisa ser a mesma no trabalho e na vida particular”. Assim, os fatos e atos na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. Lembrando Aristóteles – “Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a Nação”.

“A ética é o direito e a vontade de justiça, porém é a arte que deve ser aprendida dia após dia.”

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. Ed. São - Paulo: Global, 2006.
- MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Ética: de Platão a Foucaut. ZAHAR, RJ, 2008.
- Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.